segunda-feira, 28 de março de 2011

solidão...dá um tempo e vai saindo...

Vamos queridos leitores de um extremo a outro em se tratando de sentimentos...saímos do amor e caímos na mais profunda solidão. Muitas vezes em se tratando de sentimentos, somos muito instáveis e controversos, não é mesmo? Eu pelo menos sou assim! Não estranhem se em um post minhas conclusões diferem do post seguinte. Se estamos apaixonados ou mesmo amando alguém e esse sentimento não é correspondido ou quando findamos um relacionamento de muitos anos...somos atingidos como um tsunami pela solidão...A solidão é um vazio inexplicável, uma sensação de sentir o que não se pode sentir mais...do que não existe mais...muito dizem que solidão é o mesmo que saudade. Não caro leitor...na minha opinião saudade é o que eu sinto pelos meus pais que moram em outra cidade e que no momento que quiser ou puder, irei revê-los...Saudade também não é o que sentimos por um ente querido que venha a falecer...isso é solidão...É o vazio da ausência. E a solidão para mim é o pior sentimento...o mais destrutivo...pois podemos ter mil amigos, estarmos rodeados de pessoas, familiares e outros que nos amam e não conseguirmos nos sentir acompanhados. Nesses momentos, normalmente nos trancamos dentro de nós mesmos, pensamos, repensamos todo o nosso passado e tentamos vislumbrar um futuro que nesse momento é inatingível, pois não temos forças para seguir adiante. Repensamos nosso passado em busca dos nossos erros, onde erramos, onde podíamos ter feito diferente; e demoramos algum ou muito tempo para nos darmos conta que não vamos voltar no tempo para concertar nada e isso nos frustra mais ainda...nos transformando em pessoas    reclusas, deprimidas, insatisfeitas...a solidão vem acompanhada de muito (mas muito) medo e esse medo pode acabar com a nossa auto-estima e em muitos casos com a nossa própria vida...Tem uma citação de Clarice Lispector que resume tudo o que estou dizendo: "Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo." Saber ficar com o nada e mesmo assim sentir-se plena de tudo...Assim conseguiremos conviver com a solidão...sim....é possível convivermos com ela...convivermos com nós mesmos...gostarmos da nossa própria companhia...controlar nossos pensamentos...isso pode levar algum ou muito tempo...mas podemos chegar nesse ponto...No meu caso, encontro-me gostando da solidão (não sempre, é claro), gostando de estar comigo mesma...sonhar...haaaaaa sonhar...como é bom sonhar...não com a historinha do príncipe encantado, não...sonhando sonhos possíveis...buscando nesses sonhos toda a felicidade que desejo...desejo as mesmas coisas que muitas pessoas desejam...encontrar o grande amor..aquele que fará você amenizar a falta daquele amor do passado...já falei no post anterior que não se esquece um grande amor...mas sim...podemos amar novamente e tão ou mais intensamente, sonho com um futuro melhor...sonho em fazer as coisas todas que deixei de fazer no passado...Definitivamente depois de passarmos por todo o processo, começamos a nos conhecer e a descobrir quem somos de verdade...aí sim estaremos prontos para ama novamente...para fazer planos de futuro e colocá-los em prática e enfim para sermos felizes e fazer outras pessoas felizes. Para encerrar esse posto, cito Clarice novamente: "Estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender, Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda."

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ha!!! O amor....

Na minha opinião, queridos leitores, existem diversos tipos de amores. O maior amor que se pode sentir, aquele amor incondicional e sem medidas é o amor da mãe pelos seu filhos...quem tem filhos imediatamente vai concordar comigo. Filhos preenchem o nosso coração e acalmam nossa alma. Muitas vezes eles não conseguem ver esse amor...a intensidade desse sentimento inabalável que nutrimos por eles. Nos momentos dos seus sucessos, esse amor para eles, parece irrelevante, mas são nas ocasiões de seus fracassos é que percebem que o maior consolo e segurança só encontrarão em nós pais e em nenhum outro lugar. Nesse momento sentem toda a força (física se preciso for) do nosso sentimento por eles.
O amor entre amigos e irmãos é outra forma de amor muitas vezes também incondicional, é aquele amor das confidências, dos conselhos, dos puxões de orelha, da repreensão...É maravilhoso amar assim! Amar alguém que quer que façamos a coisa certa e que está ao nosso lado para rir e quando choramos, secam nossas lágrimas. Esse amor que quando pede palavras, não nos diz o que queremos ouvir apenas, mas o que "precisamos" ouvir...mas é o amor do silêncio, que abraça e apenas enxuga nossas lágrimas...Tem duas citações sobre o amor entre amigos e irmãos que gosto muito: "Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade."Marquês de Maricá É isso que sustenta o amor na amizade...defender o seu amigo quando ele está sofrendo...é ficar ao seu lado mesmo que ele tenha escolhido o caminho errado...é fazê-lo ver e ajudá-lo a mudar o rumo. A outra frase é: "Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo será sempre um irmão.Benjamin Franklin Irmãos, amigos ou até mesmo amigosirmãoscomdnadiferente, são as pessoas especiais que fazem parte da nossa vida e do nosso dia-a-dia e que queremos por perto sempre. 
Mas existe o amor que pode machucar...que muitas vezes dói...que nos faz chorar...esse é o amor entre homem e mulher...quando correspondido (ou não), começa com uma paixão avassaladora...que nos faz perder o rumo, que nos faz perder o bom senso, que nos faz entregarmo-nos ao desconhecido e sem controle (porque definitivamente não a controlamos) e aí nos vemos inteiramente entregues a uma pessoa sem saber se o que sentimos é ao menos parecido com o nosso. Considero a paixão perigosa, pois a paixão quer ser feliz, enquanto o amor quer fazer o outro feliz...Mas normalmente não pulamos a paixão diretamente ao amor. E é aí que considero a paixão traiçoeira...pois corremos o risco de não sermos correspondidos e aí sofremos...sofremos uma dor inexplicável...Já passei por isso, leitores e não desejo que ninguém passe pelo mesmo...na paixão...temos certeza que o outro sente o mesmo, nos vemos fazendo planos, e na maioria das vezes são apenas sonhos...porque é tudo muito intenso na paixão. Enquanto apaixonados, enxergamos no outro tudo o que sonhamos que nos faria feliz...como sonhar com o príncipe encantado...Quando descobrimos que príncipes encantados são exclusividade dos contos de fadas, a vida real nos mostra o lado obscuro da paixão não correspondida...podemos então amar platonicamente...o que acho que também não dá certo...amei muito dessa forma...não me levou a nada.
Acredito no amor entre homem e mulher...mas naquele amor construído...aquele amor que traz paz ao coração...que acalma a alma...que acrescenta alegria, segurança, prazer, alegria, saudade, sentir falta, até mesmo a rotina da convivência...Já me falaram que nunca esqueceremos o nosso primeiro amor...e eu acredito nisso...podemos depois de algum tempo amenizar a saudade e a falta dele, mas mesmo depois de muito tempo...ele volta...voltam as lembranças do momentos felizes, dos pequenos detalhes, do cheiro, dos beijos, do amor...Volta e meia ele aparece nos meus sonhos...invade meus pensamentos...me faz sentir uma falta tão grande que gostaria de correr até ele e só pedir um abraço...um simples abraço...Esse amor...não pode ser substituí-do...acho até que podemos amar novamente...tentaremos sim...primeiro tentaremos encontrar alguém exatamente igual a ele...sofreremos novamente....pois cada ser tem a sua excência e é aí que devemos nos focar...na excência de cada um...não importa se não for o mais bonito, mas que tenha um sorriso franco e singular...não importa que não seja o mais inteligente...basta que saiba declarar o seu amor por mim...não precisa ter dinheiro...apenas que tenha o suficiente...e definitivamente não precisa ser o príncipe encantado...porque quero viver a vida real...e vocês, queridos leitores? Preferem o mundo da fantasia ou o mundo real?